quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

I loooooove Serge


Depois de tanta conversa de café, o meu fidelíssimo ipod, que eu às vezes acho ter uma mente independente, foi parar ao Requiem pour un Con, de Gainsbourg. O que me fez lembrar este maravilhoso disco, "Monsieur Gainsbourg Revisited", que, em minha opinião, é: tão bom, tão bom, tão bom, tão bom, tão bom, tão bom, tão bom...

Já escrevi aqui sobre a versão de Jarvis Cocker (I just came to tell you that I'm going), e como a acho mais insensível do que a original, mas não deixa de ser uma versão belíssima, de que gosto imenso e que ouço muitas vezes; l'Hotel, por Michael Stipe, está excelente, assim como o dueto de Cat Power e Karen Elson em Je t'aime, moi non plus; assim como os The Kills, em I Call it Art; assim como Boomerang 2005, com a Feist; assim como Requiem for Anna, Portishead; assim como Those Little Things, Carla Bruni; assim como o álbum inteiro.

Ouço este álbum e, embora sabendo que o que vou dizer é estúpido, tenho imensa pena de não fumar. Tenho uma querida, grande amiga que, quando fumava (agora já não fuma, tornou-se saudável, mas não graças a mim), e quando falávamos de Gainsbourg, dizia, a expirar o fumo do cigarro, toda femme fatal, "I looooooove Serge". É nestas situações, quando falamos de Gainsbourg e isso, que um cigarro dá um imenso jeito. Como também já disse antes, sou tísica, não posso fumar, que chatice (oh, nunca serei cool. Chuif, chuif).


2 comentários:

José Bandeira disse...

Rita, fumei cigarros até há uns cinco anos (deixar de fumar deu cabo de mim, mas esse é outro assunto). calhou que hoje passasse por uma loja de produtos “clássicos” – sabe o género, lupas, cachimbos, aparos, tinteiro e mata-borrão, coisas assim – mesmo ao lado de um alfarrabista, veja a mistura.

Quis muito comprar um cachimbo. Para jamais o acender, note, apenas para ter algo para morder e devolver um bocadinho do… ar hmm… cool, vá, que perdi com os verdes anos.

Talvez até conseguisse um certo look Mortimer, mesmo sem a barba.

la folie disse...

olá Rita, és mesmo tísica? é que eu também sou. acabei agora de fumar o meu último cigarro, se as forças me permitirem não voltar a acender outro, amanhã. googlei o meu caminho até ao teu blog.