Esta mulher faz completamente o meu estilo por inúmeras, mesmo inúmeras razões. É uma mistura de Marlene Dietrich, Edit Piaf, artista de cabaret, saltimbanco, tudo numa só performer. Depois, tem um grande estilo visual, vestida de preto e tal, loura, toda estilosa. Tem também, e talvez deva ser esta a razão mais importante, um grande repertório. Num álbum seu de que gosto muito, Punishing Kiss, canta, além do meu adorado Kurt Weill (que a Ute canta muito, não é só neste disco), outros que fazem parte do meu panteão, mormente Nick Cave, Tom Waits, Jacques Brel, e também Elvis Costello e o tipo dos Divine Comedy cujo nome me esqueci, mas que faz com a Ute um dueto de, precisamente, uma composição de Kurt Weill que ficou mesmo bem.
No disco a seguir (But One Day), canta coisas que ela própria escreveu e que são apenas assim assim, mas também canta muito Jacques Brel e coisas baseadas em composições de Piazolla que estão muito boas, acho eu.
Enfim, esta mulher tem, como daqui se depreende, um gosto irrepreensível. E tem um grande estilo, há que reiterar.
Deixo-a aqui a cantar aquela que posso apenas designar pela música mais bonita que alguma vez se fez: Youkali Tango, do grande Kurt Weill.
No disco a seguir (But One Day), canta coisas que ela própria escreveu e que são apenas assim assim, mas também canta muito Jacques Brel e coisas baseadas em composições de Piazolla que estão muito boas, acho eu.
Enfim, esta mulher tem, como daqui se depreende, um gosto irrepreensível. E tem um grande estilo, há que reiterar.
Deixo-a aqui a cantar aquela que posso apenas designar pela música mais bonita que alguma vez se fez: Youkali Tango, do grande Kurt Weill.
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