Olha, estou a ver aquele programa que é o Cinco Para a Meia Noite.
Às segundas é apresentado por aquela rapariga gira de olhos azuis muito grandes e cabelo preto. Gosto imenso de cabelo escuro e olhos claros, é de facto giro.
A rapariga é um bocado nervosa, não é? Esfrega muito as mãos.
Tive pena dela uma vez que a vi a "entrevistar" a Felícia Cabrita. Não me consigo lembrar de pior situação do que estar na presença da Felícia Cabrita.
Coitada.
Não é bom ter pena das pessoas. Quando se tem pena, é porque não gostamos das pessoas, achamos que somos superiores e não conseguimos impedir um certo paternalismo desagradável. Mas, se eu nem conheço a rapariga, posso ter a pena dela à vontade, e tenho.
Embora deva é ter pena de mim, se calhar. Não, que ideia, o que mais me faltava agora era isso.
Olha, o entrevistado é o Jorge Gabriel.
Eh pá. Assim não dá. Mas quem é que tem estas ideias peregrinas, entrevistar o Jorge Gabriel? Estão à espera que ele fale de quê?
Supostamente, este programa devia ser giro. Pois, não é. Ver o Jorge Gabriel é quase tão mau como ver a Felícia Cabrita. Vou mudar isto. Parece que sou parva, se tenho comando é para mudar de canal.
Não são os Gato Fedorento que dizem que o comando é Meo? Foleirada.Têm a vida feita à custa da porcaria do Meo, esses gajos. E gosto tanto deles à mesma, têm tanta piada. Fico chateado, é claro que fico chateado... ah, ah. Tinha mesmo graça, esse sketch. Um fartote.
Deixa lá mudar esta coisa. Este Gabriel, sempre que abre a boca, só fala é de bola e concursos. Gostava de conseguir imaginar esta cena, uma pessoa que acorda de manhã e pensa, "quem é que eu vou entrevistar hoje? Olha, o Jorge Gabriel" - hã? É que não se imagina.
Vou dormir.
Não tenho sono nenhum. Vou acabar de ler os Contos de S. Petersburgo. Tenho de deixar de ler aquela enciclopédia do crime ao mesmo tempo, depois acho estranho andar com tantos pesadelos.
Realmente, há cada coisa.
Estou de tal forma que nem consigo pensar. Agora, por exemplo, se quiser escrever sobre o que estou a pensar, não conseguirei. Não estou a pensar em nada. É impressionante. Ainda bem que não quero escrever sobre isso.
Era como o Seinfeld. O Seinfeld também era sobre nada. Uma vez, a Elaine escolhe outros amigos porque diz ao Jerry que não consegue passar a vida a entrar no apartamento dele e a esmiuçar com todo o pormenor cada minuto do dia-a-dia. Chama-se Bizarro Jerry, esse episódio, acho eu, qualquer coisa bizarro. O que é certo é que a Elaine continua a discutir os mais pequenos pormenores do dia-a-dia até ao fim da série, e ainda bem. O Seinfeld só prova que a vida normal tem muito humor e muito para dizer. Adorava esta série por causa disso, porque demonstrava a riqueza da vida normal.
O Jorge Gabriel agora está a dizer que gosta de ler a Anita. E que quer fazer um talk-show. Que vai buscar ideias ao Letterman, ao Jay Leno, ao Conan O'Brien.
Já começo a perceber porque é que o convidaram. Jorge Gabriel vai buscar ideias ao Conan. É para rir, de facto.
Eu também vou buscar ideias às irmãs Bronte e à Virginia Woolf. Só assim umas ideias, que estas escritoras também não dão para muito mais.
Há tanto para dizer acerca da trivialidade.
Realmente.
Pois é.
Coitada.
Não é bom ter pena das pessoas. Quando se tem pena, é porque não gostamos das pessoas, achamos que somos superiores e não conseguimos impedir um certo paternalismo desagradável. Mas, se eu nem conheço a rapariga, posso ter a pena dela à vontade, e tenho.
Embora deva é ter pena de mim, se calhar. Não, que ideia, o que mais me faltava agora era isso.
Olha, o entrevistado é o Jorge Gabriel.
Eh pá. Assim não dá. Mas quem é que tem estas ideias peregrinas, entrevistar o Jorge Gabriel? Estão à espera que ele fale de quê?
Supostamente, este programa devia ser giro. Pois, não é. Ver o Jorge Gabriel é quase tão mau como ver a Felícia Cabrita. Vou mudar isto. Parece que sou parva, se tenho comando é para mudar de canal.
Não são os Gato Fedorento que dizem que o comando é Meo? Foleirada.Têm a vida feita à custa da porcaria do Meo, esses gajos. E gosto tanto deles à mesma, têm tanta piada. Fico chateado, é claro que fico chateado... ah, ah. Tinha mesmo graça, esse sketch. Um fartote.
Deixa lá mudar esta coisa. Este Gabriel, sempre que abre a boca, só fala é de bola e concursos. Gostava de conseguir imaginar esta cena, uma pessoa que acorda de manhã e pensa, "quem é que eu vou entrevistar hoje? Olha, o Jorge Gabriel" - hã? É que não se imagina.
Vou dormir.
Não tenho sono nenhum. Vou acabar de ler os Contos de S. Petersburgo. Tenho de deixar de ler aquela enciclopédia do crime ao mesmo tempo, depois acho estranho andar com tantos pesadelos.
Realmente, há cada coisa.
Estou de tal forma que nem consigo pensar. Agora, por exemplo, se quiser escrever sobre o que estou a pensar, não conseguirei. Não estou a pensar em nada. É impressionante. Ainda bem que não quero escrever sobre isso.
Era como o Seinfeld. O Seinfeld também era sobre nada. Uma vez, a Elaine escolhe outros amigos porque diz ao Jerry que não consegue passar a vida a entrar no apartamento dele e a esmiuçar com todo o pormenor cada minuto do dia-a-dia. Chama-se Bizarro Jerry, esse episódio, acho eu, qualquer coisa bizarro. O que é certo é que a Elaine continua a discutir os mais pequenos pormenores do dia-a-dia até ao fim da série, e ainda bem. O Seinfeld só prova que a vida normal tem muito humor e muito para dizer. Adorava esta série por causa disso, porque demonstrava a riqueza da vida normal.
O Jorge Gabriel agora está a dizer que gosta de ler a Anita. E que quer fazer um talk-show. Que vai buscar ideias ao Letterman, ao Jay Leno, ao Conan O'Brien.
Já começo a perceber porque é que o convidaram. Jorge Gabriel vai buscar ideias ao Conan. É para rir, de facto.
Eu também vou buscar ideias às irmãs Bronte e à Virginia Woolf. Só assim umas ideias, que estas escritoras também não dão para muito mais.
Há tanto para dizer acerca da trivialidade.
Realmente.
Pois é.
3 comentários:
Nunca vi esse programa nem sequer sabia que existe e vou continuar na mesma sã ignorância.
Compreendo muito bem o Jorge Gabriel, eu também gostaria muito de ler a Anita Ekberg.
Um último apontamento há sempre qualquer coisa pior e para mim estar frente a com essa que diz e mais a Fernanda Câncio e só haver uma porta para fugir equivale a um filme do Boris Karloff.
Isto hoje vai muito cinematográfico, a culpa é sua.
Estreou de novo?
Nem sabia...
Bom blogue, de trivia e não trivia? Trivia.
:)
Fado, essa de ler a Anita Ekberg está óptima! :D
E, mais uma vez, concordo com o que diz relativamente a cenas de filmes com o Boris Karloff... cenas muito gore, até, diria eu.
Hugo, estreou. Não voltei a ver.
Este blogue é só mesmo para coisas triviais. Não vale a pena esperar muito mais. :)
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