O meu sonho é ter uma pastelaria.
Vou largar tudo, tirar um curso de pasteleira e fazer bolos para o resto da vida.
O meu estabelecimento vai ser todo azul e vai cheirar a Earl Grey e a montanhas de bolos fresquinhos. Vai ter: muitas bolas de Berlim exclusivamente com creme, parras, sortido húngaro, S. Marcos, profiteroles com chantilly verdadeiro, palmiers cobertos e simples, babás, rins (de chocolate), pastéis de nata, eclairs, salame de chocolate, bolo de bolacha, charlotte de chocolate, fios de ovos, trouxas de ovos, lampreias de ovos, queijadas de Sintra, travesseiros de Sintra, croissants com doce de ovo.
Pode parecer que não, mas a verdade é que muito raramente me delicio com uma maravilha das que acabei de enunciar. Por isso, só por ter escrito este post, já me sinto muito, muito, muito mais contente.
Posso não gostar do pecado da vaidade, mas adoro, adoro, e inclusivamente apoio, o pecado da gula.
Sempre que escrevo aqui sobre um livro ou um autor e digo, "ah, é dos meus livros preferidos", estou a mentir. Os meus livros preferidos são dois e ambos publicados pela Vaqueiro - Bolos e Bolinhos e Sobremesas.
Cada vez me convenço mais que, caso fosse pasteleira, seria bem mais feliz. Nunca é tarde. A metafísica que me deixe em paz. Uma bola de Berlim resolve tantos problemas.
Pode parecer que não, mas a verdade é que muito raramente me delicio com uma maravilha das que acabei de enunciar. Por isso, só por ter escrito este post, já me sinto muito, muito, muito mais contente.
Posso não gostar do pecado da vaidade, mas adoro, adoro, e inclusivamente apoio, o pecado da gula.
Sempre que escrevo aqui sobre um livro ou um autor e digo, "ah, é dos meus livros preferidos", estou a mentir. Os meus livros preferidos são dois e ambos publicados pela Vaqueiro - Bolos e Bolinhos e Sobremesas.
Cada vez me convenço mais que, caso fosse pasteleira, seria bem mais feliz. Nunca é tarde. A metafísica que me deixe em paz. Uma bola de Berlim resolve tantos problemas.
6 comentários:
Quando nasci, o meu pai já tinha uma pastelaria (embora não faça os bolos). Até à adolescência, vivi na mesma rua da pastelaria. Resultado: nunca gostei muito de bolos, nem ninguém da família.
Se cumprisses o que referes neste post, perderias o amor pelos bolos, certamente.
E já agora aproveito: Adoro o 3º parágrafo do post anterior. Não que os outros estejam maus, mas aquele está winduh.
Digo-lhe querida Caetana, que apoio incondicionalmente esta sua inciativa empresarial.
Mas também lhe digo que faltam no menu aqueles croissants com a massa bem quebradinha, que se desfaz antes de entrar na boca...
Ah, quero que haja tb Turkish Deligth (Lokum) aromatizado com água das rosas, mas não daquele que se vende numa caixinhas de madeira muito bourgeois, quero é daquele que se vende na rua por causa todo o Norte de África. Provavelmente o segundo melhor doce do mundo, a seguir a toda a doçaria conventual portuguesa
Ahaha
Partilhamos do mesmo sonho! Em pequena dizia à minha mãe que quando fosse grande queria fazer bolos todos os dias para todos serem felizes...
Cresci e estou a estudar uma coisa completamente diferente. Mas no sábado passado tornei a dizer à minha mãe, enquanto fazia um bolo de chocolate, que um dia destes largava tudo e só fazia bolos e bolinhos para todos. :)
Um Beijinho*
Definitivamente estás a precisar de mim! Tá louca com um ataque de gula! Ou então queres mesmo que abra a casa de chá para poderes comer estes bolos todos! O problema é que eu não te ia deixar ficar obesa, com problemas de colesterol, triglicéridos altos, acne daquele forte e enfim... sabe-se lá mais o quê! Portanto faz o favor mas é de ficar pelo ovomaltine ou pelo suchard express em caso de stock esgotado do primeiro e devolve-me as chamadas! Adoro-te e tenho saudades tuas! E no Sábado devias ter ligado, guess why!!!!
Zé, acredito que tenhas razão, mas, mesmo assim, adoraria ter uma pastelaria. Fico contente por ter escrito um parágrafo do seu agrado, verdadeiramente. :)
Zorze, tens toda a razão, esses croissants são essenciais. Assim como os belos D. Rodrigos do Algarve. ;)
ms, eu sou louca por doçaria conventual portuguesa. Os conventos eram, de facto, locais onde se passava de tudo um pouco, da culinária ao espiritual (ou culinária espiritual). Confesso que os únicos turkish delights que comi foram na Grécia; foram-me apresentados como uma iguaria, mas eu não gostei muito. Mas não devo ter provado os certos.
Cathy, há momentos na vida em que há que largar tudo, mesmo. Para fazer muitos bolos. :)
Anónimo (quem serás tu...?), temos andado tão desencontradas, é horrível. Depois digo-te porquê. Já te liguei hoje!
Enviar um comentário