A primeira observação nada tem a ver com protuberâncias, mas é uma observação que eu considero de inteira justiça - ninguém sabe fazer fila como os ingleses. Seja no metro, todos em filinha nas escadas rolantes, seja para comprar bilhete, seja para pagar, estes indivíduos fazem uma fila respeitosa que é uma beleza. Ordeiros, não passam à frente de ninguém, não arranjam esquemas manhosos para apressar a coisa, uma limpeza. Gosto.
A segunda observação prende-se, sim, com protuberâncias, mais concretamente aquelas rotundas que os seres humanos ostentam na sua parte traseira e que normalmente estão cobertas por cuecas e depois por uma outra camada de roupa, saia ou calças ou o que seja. E felizmente que assim é. Ora, eu tenho observado que nos últimos anos algumas pessoas, mormente raparigas novas, gostam de contrariar este costume usando calças de cintura muito baixa, de modo que quando se dobram vê-se não só a cueca, como a própria protuberância em si. Em certos casos, a coisa-se dá-se de tal maneira que até o chamado rego, muito desagradavelmente, fica ali todo a descoberto. É uma coisa muito desagradável, uma coisa com pouca classe. Mas ainda mais desagradável e boçal se torna a situação quando a protuberância à vista é feia e peluda. Sim, certos elementos do sexo masculino aderiram à moda e usam também calças muito descaídas, mas desta feita sem a preocupação de cobrirem as suas partes rotundas, dignas como as de qualquer ser humano, mas no entanto feitas para permanecerem resguardadas de olhares alheios, dizia, sem a preocupação de ocultarem estas tais partes com roupa interior. Agora, certos elementos do sexo masculino dobram-se e fica ali a protuberância toda à vista desarmada, sem esquecer a fenda no meio quase até lá abaixo, ornada por muitos pêlos feios e pretos. Fui brindada com tal visão hoje. Foi uma coisa de tal modo desagradável que vim para aqui escrever sobre isso e, sobre isso, só uma coisa a dizer - bbbblheeeeeec.
Ora, eu não defendo, nem de perto nem de longe, que os homens se livrem da pilosidade, que a natureza concedeu ao ser humano, por meio de cera fria e da chamada depilação, pelo contrário. Acho que o homem deve aceitar o seu hirsutismo, se for caso disso, sendo que a mulher já deve encetar esforços para se livrar dele (mulheres com pêlos é uma coisa de facto muito feia). Agora, se o homem decide, e é este um direito que o assiste, exibir ao mundo as suas rotundas partes traseiras, e sendo certo que o mundo tem igualmente o direito de ser protegido contra a ofensiva estética que isto poderá representar, é minha convicção que talvez o homem que se mete nestas alhadas terá de começar a considerar certas coisas, nomeadamente livrar-se da penugem (penugem é favor) que lhe almofada as tais protuberâncias, ie, depilação, e das valentes.
Não é que resolva a situação, mas pelo menos amortece o choque.
Que medo.
A segunda observação prende-se, sim, com protuberâncias, mais concretamente aquelas rotundas que os seres humanos ostentam na sua parte traseira e que normalmente estão cobertas por cuecas e depois por uma outra camada de roupa, saia ou calças ou o que seja. E felizmente que assim é. Ora, eu tenho observado que nos últimos anos algumas pessoas, mormente raparigas novas, gostam de contrariar este costume usando calças de cintura muito baixa, de modo que quando se dobram vê-se não só a cueca, como a própria protuberância em si. Em certos casos, a coisa-se dá-se de tal maneira que até o chamado rego, muito desagradavelmente, fica ali todo a descoberto. É uma coisa muito desagradável, uma coisa com pouca classe. Mas ainda mais desagradável e boçal se torna a situação quando a protuberância à vista é feia e peluda. Sim, certos elementos do sexo masculino aderiram à moda e usam também calças muito descaídas, mas desta feita sem a preocupação de cobrirem as suas partes rotundas, dignas como as de qualquer ser humano, mas no entanto feitas para permanecerem resguardadas de olhares alheios, dizia, sem a preocupação de ocultarem estas tais partes com roupa interior. Agora, certos elementos do sexo masculino dobram-se e fica ali a protuberância toda à vista desarmada, sem esquecer a fenda no meio quase até lá abaixo, ornada por muitos pêlos feios e pretos. Fui brindada com tal visão hoje. Foi uma coisa de tal modo desagradável que vim para aqui escrever sobre isso e, sobre isso, só uma coisa a dizer - bbbblheeeeeec.
Ora, eu não defendo, nem de perto nem de longe, que os homens se livrem da pilosidade, que a natureza concedeu ao ser humano, por meio de cera fria e da chamada depilação, pelo contrário. Acho que o homem deve aceitar o seu hirsutismo, se for caso disso, sendo que a mulher já deve encetar esforços para se livrar dele (mulheres com pêlos é uma coisa de facto muito feia). Agora, se o homem decide, e é este um direito que o assiste, exibir ao mundo as suas rotundas partes traseiras, e sendo certo que o mundo tem igualmente o direito de ser protegido contra a ofensiva estética que isto poderá representar, é minha convicção que talvez o homem que se mete nestas alhadas terá de começar a considerar certas coisas, nomeadamente livrar-se da penugem (penugem é favor) que lhe almofada as tais protuberâncias, ie, depilação, e das valentes.
Não é que resolva a situação, mas pelo menos amortece o choque.
Que medo.
5 comentários:
Graças a um comentário atento de um leitor atencioso, o erro que figurava neste post, que era "buçal", foi devidamente corrigido para "boçal".
É muito estranho comentar o post que a própria escreveu. É como estar a falar com um "doppelganger".
Olhe, Rita, o seu blog é super giro. Os pés dos Beatles no template são lindos. Eu própria também gosto muito dos Beatles e, se tivesse um blog, também faria um template tal e qual assim. O meu álbum preferido dos Beatles também é o Abbey Road. Eu própria também me chamo Rita. Noutro dia também escrevi "buçal" ao invés de "boçal".
Também gosto muito do Hugo Pratt e uso a aguarela dele da Louise Brooks como meu alter ego. Que coincidências tão engraçadas. Olhe, não me quer conhecer? Não quer combinar um café comigo amanhã, por volta das dez horas? É que sinto que somos almas gémeas.
Olhe, Rita, não quero ir tomar café consigo só porque tem o mesmo nome do que eu, e a mesma idade, e a mesma identificação, e a mesma aguarela, e o mesmo cabelo, e os mesmos olhos, e vem para aqui dizer que até podia ter um blog igual ao meu.
Não, não, a menina pode partilhar muita coisa comigo, mas o blog não partilha de certeza.
Além disso, como penso que bem sabe, amanhã às dez horas estou ocupadíssima. A Rita também deve estar, que eu bem sei.
Calem-se as duas, mas é.
Este blog é meu, não é vosso. Toda a gente sabe.
E não voltem a deixar comentários aqui, se faz favor!
Ai, ai... :)
Era a brincar, meninas. Voltem sempre.
Café não dá, amanhã. Estamos ocupadas às dez horas.
OMG. Tu és diva, também! Qual Louise Brooks, qual quê.
Pois é, acerca de rabos e pilosidades você disse tudo o que é preciso dizer e denunciar. Subscrevo, com um largo sorriso...
Se há coisa que não gosto de ver neste mundo, essa dos regos rabáticos é uma delas. Há tempos até uma colega minha se dignou "mostrar" umas cuecas (ou será "coecas"?)rotas no cós...
Brrrreeeeeee..... Ahhhhhhccccc.....
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