quarta-feira, 15 de abril de 2009

This is the end, of everything that stands, the end!

O fim das coisas, a mudança, enervam-me. Não lido nada bem com a mudança, especialmente se é para as coisas acabarem. Por exemplo, se estou na minha actividade preferida, que é tomar café, e se tenho a companhia de alguém, estou sempre a arranjar desculpas para a pessoa não se ir embora. A pessoa diz-me, imaginemos:

- Olha, gostei muito deste bocadinho, mas agora tenho de me ir embora.

E vou eu:

- Ah, e logo agora que eu tinha uma coisa importantíssima para discutir contigo!

- Ah, sim, o que era?

- Então, era aquilo, aquela coisa.

- Então mas é o quê? Não pode ficar para a próxima?

- Quer dizer, pode, mas ... era melhor ser agora.

- Oh pá, então mas é urgente? (olha para o relógio)

- Quer dizer, urgente não é... não é caso de vida ou morte, mas é muito importante (faço cara de preocupada, torço o nariz, assim como quem diz, 'se quiseres ir embora, vai, mas olha que o problema é teu')

- Pronto, diz lá.

- Olha, já que vais ficar mais um bocadinho, não queres pedir mais um cafezinho?

E pronto, já são mais dez minutinhos ali empatados e, se eu conseguir ser extra-eficiente naquilo que faço e arranjar tema de conversa interessante, ficamos ali mais uma meia-hora, mas é.
Isto tudo para dizer que há montes de blogues de que eu gosto a acabar. O Nascer do Sol, o blog onde me aventurei nestas andanças blogosféricas, também acabou. Maior parte dos blogues que eu aqui tenho linkados acabaram. Está bonito. Qualquer dia, não tenho nada para ler aqui na blogoesfera e não vale a pena ter um blog, porque não há reciprocidade.
Que chatice, pá. Detesto quando as coisas acabam. Mania de andar a ouvir Doors e aquela música toda cool do "The End" e tal, e depois dá nisto.
Não estou muito bem-disposta.

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