quinta-feira, 30 de abril de 2009

Nota mental: habituar-me ao Facebook, habituar-me ao Facebook, habituar-me ao Facebook

Decididamente, não sou uma pessoa que deva estar no Facebook.
Não percebo para que é que aquilo serve, nem o que lá deverei escrever, nem se hei-de comentar no chamado "wall" dos outros, nem nada. Até agora, o que fiz foi aqueles quizzes paravalhões e pus os resultados no meu wall, com uns comentários meio idiotas. Pronto.
Prefiro ver os meus amigos a cores e ao vivo.
Prefiro ver os meus amigos que infelizmente estão longe também a cores e ao vivo, ou então mando um email e eles depois respondem. Não preciso do feisbuk.
O Facebook faz-me sentir uma Oliver Twist. O Oliver Twist olhava para os meninos à lareira, a comer frango assado, e ele ali a espreitar à janela, triste; eu, no Facebook, sou a mesma coisa. Ponho-me a olhar à janela para o facebook dos outros, com as suas fotografias, a sua repleta vida onde as coisas acontecem minuto a minuto, e eu ali especada, a ver. O Facebook está pensado para as pessoas se sentirem mal com a vida, para depois andarem a arranjar muitos amigos e conseguirem ter 528 amigos e dormirem descansadas, pois isso quer dizer que são boas pessoas.
Eu sou uma péssima pessoa, e por isso o Facebook não é para mim, e, tal como o Oliver Twist, vou espreitar à janela dos outros e ver os seus belos profiles no Facebook, e eu sem saber o que fazer ao meu, e a bílis cresce, e cresce, e cresce!
Não é saudável.

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