Na aventura na Sibéria, Rasputine, que é um doido, tenta matar Corto com um punhal, mas falha a facada. Corto pergunta-lhe o que se passa com ele, Rasputine, que costumava ser exímio matador. Rasputine diz que era só uma partida, e continua:
Hoje, escondi-me enquanto falavas e feri-me ligeiramente para te fazer crer que me tinha acontecido alguma coisa. Quis dar-te uma emoção, Corto, porque gosto de ti...
É mesmo das coisas mais bonitas que nos podem dar, uma emoção. Com ou sem punhalada, é uma coisa bonita. Concordo com Rasputine. Ainda melhor é conseguirmos ser nós a dar a emoção.
Pode ser uma lamechiche, mas tudo isto é verdade.
2 comentários:
É mesmo muito belo. Gosto especialmente do facto de se tratar do Rasputine a dizê-lo. Se fosse uma louca submissa não teria 1/4 do impacto. Li essa história em tempos ,já não lembro nada, mas lembro que gostei muito, muito. Já leste O Desejo de Ser Inútil? É um dos livros mais belos que li. Chamem-me o que quiserem.
A minha aventura preferida é a Casa Dourada de Samarkanda. É lindo, Zé.
Já me falaste do O Desejo de Ser Inútil e eu ainda não li! Vou adquiri-lo na próxima vez que o apanhar a jeito.
Olhe, gosto em vê-lo.
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