Há combinações que não resultam e são nojentas.
Duas delas são: velhos/homens de meia idade em Mercedes novos; velhos/homens de meia idade em BMWs.
Conduzem tão atabalhoadamente, tão ansiosos por demonstrar que a estrada é deles, que parecem adolescentes parvos a tentar exibições parvas em pistas de discotecas parvas. Sei que devia ignorar, mas como esta gente é psicopata perigosa que me afecta, porque eu também ando na estrada, fico alterada e a espumar de raiva, assim com vontade de fazer a este tipo de combinações (velho + carro) o que aqueles rednecks fizeram ao Dennis Hopper e ao Peter Fonda no fim do Easy Rider. Uma caçadeirazinha no lugar do pendura, às vezes, fazia alguma falta, e por acaso tenho andado a pensar em colmatar esta falha.
No entanto, gostaria de deixar aqui bem claro que eu nunca por nunca estou do lado de nenhum redneck e que, no fim do Easy Rider, fiquei com um grande sentimento de revolta devido ao destino injusto e estéril do Peter e do Dennis. Mas pronto.
Partilho da teoria que Kierkegaard, certamente, formularia se aqui estivesse e que é: o carro deve acompanhar a idade da pessoa. Se a pessoa é velha, o carro deve ser velho. Se a pessoa é nova, o carro pode ser novo, embora se for velho também não tenha importância nenhuma. Assim como assim, carros novos são muito pirosos, todos a rebrilhar, com o cheirete a novo do stand, a chamar a atenção. É de mau gosto. É coisa de classe média endividada. Fica mal.
De modo que o que eu defendo é carros velhos para gente velha, aliás, e pensando bem, carros velhos para toda a gente.
LEIAM E DIVULGUEM E PASSEM ESTA MENSAGEM A 10 AMIGOS, SENÃO TERÃO 10 ANOS DE AZAR, especialmente se comprarem um carro novo.
Obrigada pela atenção.
2 comentários:
:) Eu passo, mas acho que ninguém me vai ligar nenhuma.
Bem-haja. :D
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