Uma das notícias mais lidas no Público online de hoje é que a crise vai obrigar as pessoas a ter uma horta e conhecer melhor os vizinhos, "para uma festinha". Pois bem, eu horta não tenho grande hipótese de ter, que além de não ter jardim, na minha varanda não cresce nada que a minha inépcia não arranje forma de estragar. Portanto, para mim vai mesmo continuar a ser o supermercado ou praça ou isso. Depois, conhecer os vizinhos também não me apetece, muito menos para uma "festinha". Assim como assim, as pessoas já sabem demais da vida umas das outras, mesmo quando tudo se resume ao bom-dia-boa-tarde (noutro dia, uma amiga minha vinha visitar-me e calhou ir no elevador com a minha vizinha do lado, que lhe disse "vai visitar a Rita? Olhe que ela não está cá", "está, está, chegou hoje", respondeu a minha amiga, e tivesse ela dado mais conversa ficariam ali a falar sobre as minhas idas e vindas que, sinceramente, não estou a ver como serão do interesse ou conhecimento de alguém. Mas pronto). Continuando.
Outra coisa que eu não vou conseguir fazer de forma caseira é o cabelinho. Se eu conseguisse cortar o cabelo a mim própria, tudo bem. Se eu conhecesse alguém prendado, com jeitinho de mãos, tudo bem também. Mas a verdade é que não conheço. E esta conversa toda, toda, toda apenas para dizer algo que me satisfaz bastante e que é o verdadeiro âmago aqui do post. É que o meu cabelo, hoje, voltou finalmente ao seguinte estado:
Tudo bem que ninguém me confunde com a Jean Seberg, com alguma pena minha, mas a nível de cabelo estou lá. Espero eu.
Ou não, sei lá. Na verdade, hoje em dia tenho mais em que pensar do que em cortes de cabelo, como se verifica.
2 comentários:
olha, eu também aderi ao cabelo à Jean Seberg há umas 2 semanas. E é o verdadeiro corte anti-crise: se já não podia cortar em mais nada, ao menos corto no champô e no amaciador! :D
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